Tayrone & Zeldia
Em tempos além da compreensão humana, quando as dimensões ainda eram apenas possibilidades flutuantes no vazio primordial, nasceu uma história que mudaria para sempre o tecido da realidade. O Universo Casuo, cujo nome emerge da união mística das palavras "Causa" e "Sonho", surgiu como uma dança cósmica entre o destino e o impossível.
Na vastidão infinita do cosmos, onde estrelas sussurram segredos ancestrais, um buraco negro, antes puro mistério e escuridão, revelou-se o palco de um encontro impossível: Tayrone, herdeiro do poderoso guerreiro Zhortan da Galáxia Imperial, e Zeldia, guardiã do trono estelar e filha adotiva da luz, criada sob os olhos da rainha Zumira.
Do improvável floresceu o inevitável — um amor tão profundo que ousou desafiar as leis do universo. No coração daquele buraco negro, o que antes era sombra se incendiou em cores e luzes, tecendo magia e frequências capazes de pulsar em novas harmonias. Dessa união proibida, não surgiram apenas laços, mas algo muito maior: o nascimento de um universo paralelo, um domínio criado com os fios do encantamento, onde o impossível se faz real e os sonhos tomam forma.
Este amor transcendental não somente rompeu a rivalidade ancestral entre suas linhagens, mas também deu origem a um cosmos único, um santuário onde magia, luz e eternidade coexistem. Destes sentimentos sublimes e reencontros eternos, os planetas foram ganhando vida e forma, cada um recebendo seu nome e essência própria. Entre todas estas criações, um em especial se destacava: o planeta azul, cuja superfície espelhava em suas águas cristalinas a própria essência da união entre Tayrone e Zeldia, como se fosse um memorial vivo do amor que ousou reescrever as leis do universo.
Assim nasceu o Universo Casuo, um reino onde cada estrela pulsa com os batimentos do amor primordial, onde cada galáxia dança ao ritmo dos sonhos mais profundos, e onde a própria existência é uma celebração eterna do poder transformador do amor. Neste universo, as leis da física se entrelaçam com os fios da magia, criando uma tapeçaria cósmica onde cada ser vivo carrega em si uma centelha daquele primeiro encontro no buraco negro, uma lembrança ancestral do momento em que o amor provou ser mais forte que todas as leis do cosmos.